para o Rogério Batalha
por no bolso o que teme dar beiço
na teima dessa turba em lusco-fusco
por nos trilhos os desabrigos da emoção
puxar as rédeas pra rima bater na mão
na teima dessa turba em lusco-fusco
por nos trilhos os desabrigos da emoção
puxar as rédeas pra rima bater na mão
fazer fondue da cidade partida
por no bolso as grades dar o beiço na fronteira
à penha da gávea no gogó na madeira
madureira que assiste (n)o leblon
por no bolso as grades dar o beiço na fronteira
à penha da gávea no gogó na madeira
madureira que assiste (n)o leblon
farebeijar o cio fugaz da vida
deledeitar no estrado da medida
e por no bolso dar o beiço no que ofusca
e cai não cai no cabe não cabe da melô
deledeitar no estrado da medida
e por no bolso dar o beiço no que ofusca
e cai não cai no cabe não cabe da melô
sala de aula sarna sanha incêndio
por apagar uma mina pra minerar
e nada no bolso nas mangas lábia e malícia
Poema publicado originalmente no site TextoTerritório, em 12/06/2011.